Luke Vibert & Jacques Perrey [ Moog Acid ]

1 Intro (1:45)
2 Schwing (5:09)
3 Analog Generique (5:14)
4 Dream 106 (5:35)
5 Frere Jacques (4:13)
6 JJPLVDNB (1:53)
7 Ye Olde Beatbox (6:31)
8 Vision For The Future (5:06)
9 Messy Hop (4:42)
10 White Knight (Black In The Day) (3:00)
11 You Moog Me (3:50)

Ontem, passeando de bobeira no Allmusic, descobri uma noticia fantástica. Luke Vibert tinha lançado mais um cd, o segundo esse ano! Mais do que rapidamente baixei tudo e ouvi, várias vezes. É com satisfação que eu digo que um dos artistas mais fantasticos que já vi na vida não perdeu a habilidade em suas composições: Vibert é realmente único em tudo que faz. A forma como trabalha com o som da TB-303, o acid, é totalmente inovadora. Ao invés de enviar aquele barulhinho pra preencher espaço, como muitos produtores, ele optou por trabalha-lo, estende-lo, engorda-los apresentando dezenas de variações numa atmosfera de chill out única.
Nesse album ele combinou suas habilidades com as de Jean Jacques Perrey, um dos pioneiros a usar o sintetizador Moog em suas composições nos anos 60. Vibert contribuiu aí com suas influências de house e breakbeat que muito evidentes, mas não funcionam como uma camisa de força permitindo que crie um som incrivelmente sofisticado, grooveado e alegre.Volta e meia são usados samples das mais variadas fontes, muitos deles parecem clichês de certos universos, mas reapropriados ganham toda uma nova dimensão. Tendo mais de uma dezena de releases e se desdobrando em vários projetos, sendo Wagon Christ o mais conhecido, Luke apresenta uma obra bastante concisa e experimental, o que, mesmo assim, não restringiu seu som para um pequeno público de iniciados. Se existe um som que lembra o clima de praia, esse o de Vibert.

Feito para quem gosta de: Kruder & Dorfmeister, Layo & Bushwacka, Daedelus

Escute alguns samples desse cd
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